Em um porto muito pequeno
que há no meio da baía,
amarrado a uma parte da beira,
o Bucaneiro vai,
navegando ao rito da brisa,
perseguindo estrelas amarelas,
com um sonho novo a cada dia
que quer fazer realidade
todos os segredos deste mar cabido em um punho, deixa-me
contá-los já
a menina da mochila azul, como o céu, azul como o mar.
A menina da mochila azul, eu sou a faísca que lhe travará
Noto que a Velha Lola,que viajou para Pancho villa, quando o
grupo se reunia,ela outra vez faz andar.
Onde cabe um cabem quatro, indo com Raul, Netuno e Gato,
perseguindo o sinal do tesouro que vamos encontrar
toco o céu com os dedos cada vez que seus olhos negros retornam
a tocar meu pé
a menina da mochila azul, como o céu, azul como o mar. A menina
da mochila azul é a faísca que não lhe travará
em manglar não há problema, tudo tem a solução, não há medo,
aflige, nem a dor que prende um outro retorno mais do pulso de
disparo
a menina da mochila azul, como o céu, azul como o mar.
A menina da mochila azul, eu sou a faísca que lhe travará